sexta-feira, 19 de outubro de 2012

OS COMPONENTES QUÍMICOS DAS CÉLULAS E SUA IMPORTÂNCIA

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OS COMPONENTES QUÍMICOS DAS CÉLULAS E SUA IMPORTÂNCIA

 

De modo geral as células são compostas de vários componentes químicos, que são divididos em: inorgânicos (água e sais minerais) e orgânicos (carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e ácidos nucleicos).

Ao contrário das substâncias inorgânicas, as orgânicas possuem obrigatoriamente em suas moléculas o elemento carbono, porém há registros de algumas exceções quanto às substâncias inorgânicas, pois “[...] há substâncias, como o monóxido de carbono (CO), o dióxido de carbono (CO2) [...] que, apesar de possuírem carbono em suas moléculas apresentam propriedades típicas de compostos inorgânicos.” (PAULINO 2005, p. 39).

No entanto vamos nos ater apenas às substâncias orgânicas que são compostos que como dantes fora dito, possuem em sua composição o elemento carbono. Veremos uma a uma com suas características, bem como a sua importância na manutenção do organismo.

OS CARBOIDRATOS

              Também conhecidos como glicídios ou hidratos de carbono, são nada mais nada menos que compostos de carbono ligados a moléculas de água. No organismo os carboidratos tem função energética. São carboidratos o amido, a glicose, a sacarose e a lactose dentre outros. Dentre várias classificações de carboidratos destacam-se os monossacarídeos como a ribose e a desoxirribose, presentes nos ácidos nucleicos, que entram na composição do RNA e DNA respectivamente.

OS LIPÍDIOS

              Os lipídios são as tão populares gorduras e são frequentemente encontradas nos animais. Segundo PAULINO 2005, nas aves e nos mamíferos as gorduras se acumulam principalmente no tecido adiposo, constituindo um material de reserva energética. Dentre os diversos tipos de lipídios destacam-se os glicerídeos, os cerídeos e os esteróides que, dentre outras funções atuam como substâncias precursoras de hormônios sexuais, como a testosterona e a progesterona.

AS PROTEÍNAS

              Compõem-se basicamente de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. A importância das proteínas está no fato de que elas fazem parte da estrutura das células e participam praticamente de todas as reações químicas das mesmas (LAURENCE 2005).

              Existem vários tipos de proteínas que são responsáveis por várias funções. Segundo PAULINO 2005, as proteínas são agrupadas em cinco categorias, de acordo com sua função: estrutural, hormonal, nutritiva, enzimática e de defesa.

AS VITAMINAS

              As vitaminas atuam geralmente ativando as reações enzimáticas, ou seja, elas atuam como coenzimas, ativando enzimas fundamentais ao metabolismo dos seres vivos. Como as vitaminas não tem função estrutural, elas são exigidas pelo organismo em doses pequenas (PAULINO 2005).

OS ÁCIDOS NUCLÉICOS

              Representados pelos ácidos ribonucleicos (RNA) e pelos ácidos desoxirribonucleicos (DNA), os ácidos nucleicos se relacionam com a transmissão de características hereditárias além de controlarem as atividades das células.

 

REFERÊNCIA

 

LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio, volume único. 1 Ed. São Paulo: Editora Nova Geração, 2005.

 

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia: citologia/histologia. 1 Ed. São Paulo: Ática, 2005.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

CIÊNCIA E RELIGIÃO: ESPECULAÇÕES... TEORIAS... VERDADES!: A CIÊNCIA É UMA RELIGIÃO? DAWCKINS,Richard. A ci...

CIÊNCIA E RELIGIÃO: ESPECULAÇÕES... TEORIAS... VERDADES!: A CIÊNCIA É UMA RELIGIÃO?

DAWCKINS,Richard. A ci...
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A CIÊNCIA É UMA RELIGIÃO?

 

DAWCKINS, Richard. A ciência é uma religião? [S.I.]. Filedu, 2002. Disponível em: http://www.filedu.com/rdawckinsacienciaeumareligião.html. Acesso em 10 de agosto, 16:30:30.

 

 

Este texto fora escrito em resposta ao questionamento que o intitula, o mesmo discorrerá sobre os “males da fé” que, segundo Dawckins, é o mal a ser erradicado da humanidade, que muitas vezes se vê ameaçado por correntes religiosas que apregoam doutrinas absurdas, chegando a levar seus fiéis ao auto martírio.

Dawckins retrata em cinco páginas e sem divisão complexa de capítulos, um tema bastante polêmico, questionando de forma incisiva o modo como as religiões se fundamentam na fé e fazem da mesma um “escudo” intransponível que protege seus fiéis do “ceticismo característico de Tomé”.

A fé é aqui tratada por Dawckins como sendo um vício perigoso da religião, tendo em vista que é pela fé, que, no Oriente Médio, os terroristas islâmicos se munem de bombas e suicidam-se em prol da causa islâmica, acreditando que terão um caminho mais curto para um suposto paraíso onde 72 virgens os aguardam. De semelhante modo, percebe-se que alguns cientistas, por acreditarem radicalmente em suas teorias, tendem a dogmatiza-las dando à sua ciência características da religião, mas, com o diferencial de manipularem propositalmente os resultados dos experimentos feitos, enquanto que a religião nem sequer se baseia em evidências palpáveis, mas, unicamente na fé.

A religião é predominantemente mais persuasiva que a ciência, pois oferece respostas às mais diversas dúvidas do ser humano, munindo-se incondicionalmente da fé. Deste modo, a ciência vem perdendo terreno, pois procura responder aos questionamentos através de evidências concretas, e, muitas vezes, o ser humano prefere o “ilusório” que lhe satisfaz ao concreto que desilude. Deste modo, muitas vezes a “fé”, em determinados casos, pode ser perigosa, como no caso dos homens-bomba, ou até mesmo nos casos em que uma pessoa descobre que a fé na qual acredita não passa de mero charlatanismo, como já se verificou muitas vezes nas profecias imprecisas de Nostradamus.

Semelhantemente à religião, a ciência também se diz, segundo Dawckins, um campo cheio de encantamento, empolgação e temor reverente – de quase adoração -, chegando a dizer que os vislumbres proporcionados por experiências científicas se sobrepõe aos salmos de louvor “tolos” e paroquiais. Diante de todo esse vislumbre, chega-se até a se questionar a valorização de um feto humano que tem as “faculdades de um verme”, em detrimento da vida de um chipanzé que pensa e sente.

Se analisarmos mais profundamente as diversas religiões, o que não faz o autor, descobriremos que muitas de suas críticas não têm fundamento, pois a maioria das religiões pregam a paz, um exemplo é o cristianismo que tem a Bíblia como principal regra de fé e prática. Na Bíblia, mais precisamente no livro de Hebreus 12: 14 está escrito: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor". Por tanto, insinuar que a religião mata, como faz Dawckins, transparece que o mesmo tem pouco conhecimento sobre o assunto. O autor também demonstra não conhecer profundamente os métodos científicos, ou no mínimo é conivente com práticas desumanas, como utilizar prisioneiros como cobaias em testes de vacinas levando-os a óbito, o que dizer também das bombas nucleares, um feito científico que não representa nenhum benefício à humanidade, muito pelo contrário, ocasionou o maior desastre de que se tem relato na história, e isto intencionalmente. Portanto, diferentemente do que diz Dawckins, a ciência mata sim, e, ao contrário de algumas religiões isoladas,  sem nenhum motivo ilusório, tudo é arquitetado sóbria e lucidamente por quem sabe as consequências.

Em um tom extremamente radical e demonstrando total aversão a qualquer corrente religiosa, Dawckins, trata em sua obra, sobre os contrastes existentes entre a ciência e a religião, bem como os benefícios do empolgante mundo da ciência em detrimento dos “males causados pela fé”. Sua leitura pode ser interessante aos amantes de assuntos polêmicos como ciência, evolução e religião.

 

Sobre o autor: Richard Dawckins é professor em Charles Simony de Compreensão Pública da Ciência da Universidade de Oxford. Seus livros incluem The Selfish Gene, The Blind Watchmaker, River Out of Eden e, mais recentemente, Climbing Mount Improbable. Este artigo foi adaptado de palestra proferida na ocasião do recebimento do prêmio Humanista do ano de 1996, da Associação Humanista Americana.

 

 

Sobre o autor da resenha: Abraão de Oliveira Sousa é professor de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino da cidade de Santa Luzia - MA, lecionou Química e Biologia na Rede Estadual de Ensino. Estudou Biologia no Centro Universitário Leonardo Da Vinci - UNIASSELVI de Santa Catarina e, atualmente, é acadêmico de Química da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Cursou Teologia pela Faculdade de Teologia Hokemah e serve a Deus como diácono da Igreja em Santa Luzia.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

CIÊNCIA E RELIGIÃO: ESPECULAÇÕES... TEORIAS... VERDADES!: RESENHA CRÍTICA

CIÊNCIA E RELIGIÃO: ESPECULAÇÕES... TEORIAS... VERDADES!: RESENHA CRÍTICA: CIÊNCIA E RELIGIÃO, DIFERENÇAS OU SEMELHANÇAS?   DAWCKINS, Richard. A ciência é uma religião? [S.I.]. Filedu, 2002. Disponível em: ...

RESENHA CRÍTICA



CIÊNCIA E RELIGIÃO, DIFERENÇAS OU SEMELHANÇAS?

 

DAWCKINS, Richard. A ciência é uma religião? [S.I.]. Filedu, 2002. Disponível em: http://www.filedu.com/rdawckinsacienciaeumareligião.html. Acesso em 10 de agosto, 16:30:30.

 

 

O eterno e tradicional confronto entre ciência e religião traz neste artigo a seguinte polêmica: A ciência é uma religião? Este foi um questionamento que fizeram a Richard Dawckins e que o impulsionou a discorrer de forma tão contundente sobre os males causados por algumas correntes religiosas.

Dawckins trata em cinco páginas e sem uma sistematização em capítulos, os polêmicos contrastes entre a fé religiosa e a razão defendida pela ciência, chegando, em algumas vezes, a ser radical quanto à forma “fantasiosa” como a religião busca dar respostas aos mais diversos enigmas da humanidade.

A palestra proferida pelo referido autor em 1996, conclui baseada em evidências verificáveis que a ciência se distancia da religião, onde a fé pode construir um muro intransponível, sem os quais não poderia explicar fenômenos que acontecem ou aconteceram no decorrer da história, não somente bíblica, mas de modo geral. Questiona-se também se a fé não seria danosa para a humanidade, visto que é fundamentado nela que os terroristas islâmicos provocam as grandes catástrofes que constantemente se veem na mídia.

Diante de vários fatos a ciência contesta a veracidade bíblica e a forma como a mesma prega que o universo fora criado. Diferente da religião, os fatos investigados e descobertos pela ciência sempre serão passíveis de verificação, de modo que várias gerações de cientistas sempre poderão confirmar a exatidão de tais descobertas. Ainda que ciência e religião operem na mesma direção, e busquem respostas para as mesmas questões, a segunda baseia-se somente na fé, o que Dawckins critica pois, segundo ele, a fé é desprovida de provas e evidências concretas.

Contesta-se também o modo como a educação religiosa é tratada em alguns países , segundo Dawckins, caracteriza-se um abuso mental o fato de a educação religiosa ser exigida por lei, e a mesma ter, segundo ele, carga horária superior à de ciências de modo que, assim, assimilar-se-á com mais êxito as teorias religiosas em detrimento das verdades científicas.

No entanto, este contexto no mínimo não se encaixa com a realidade brasileira, pois, até onde se sabe, se compararmos as horas de aulas de Ensino Religioso (1h/semana) com as de ciências (3h/semana) constataremos que a ciência é sim priorizada em nosso país, e se então somarmos com as demais ciências como Matemática (5h/semana), Química (3h/semana em algumas séries) e outras ciências, veremos que o autor falta com a verdade quando fala que na escola se prioriza a religião em detrimento do estudo da ciência.

A ciência prega que seus feitos e descobertas são passíveis de verificação, no entanto, quanto à veracidade do evolucionismo defendido pela ciência, “verificou-se que há uma chance de dez elevado a dois bilhões de zeros. Isto significa que não existe chance nenhuma” (MALAFAIA apud Schwartzemberg, 2009, p.10). Os evolucionistas, porém, afirmam categoricamente que a evolução aconteceu, mas, em um processo tão lento que não pode ser observado.

 

Perguntamos: se o que não pode ser observado e experimentado não pode ser considerado científico (inclusive esta é a razão que tem levado os cientistas a rejeitarem a revelação teológica), como os evolucionistas chegaram à conclusão de que há bilhões de anos houve uma explosão que originou o universo? [...] afinal, há bilhões de anos não havia ninguém para testemunhar essa possível explosão. Logo, a teoria evolucionista não passa de uma especulação. E, como tal, não está de acordo com os critérios de observação e experimentação estipulados pelo método científico (MALAFAIA 2009, p. 11).

 

O que se percebe, é que em alguns casos a ciência se mostra parcial quantos às suas teorias e que, de certa forma, crê nelas de forma incondicional.

O texto resenhado relata sobre o “abuso” literário praticado em escolas britânicas, onde, segundo o autor, a religião é priorizada em detrimento das verdades científicas. Trata-se também sobre os supostos males que podem ser causados pela fé incondicional. Sua leitura é mais direcionada a pessoas interessadas em ciências filosofias e religião, bem como seus contrastes.

 

Sobre o autor: Richard Dawckins é professor em Charles Simony de Compreensão Pública da Ciência da Universidade de Oxford. Seus livros incluem The Selfish Gene, The Blind Watchmaker, River Out of Eden e, mais recentemente, Climbing Mount Improbable. Este artigo foi adaptado de palestra proferida na ocasião do recebimento do prêmio Humanista do ano de 1996, da Associação Humanista Americana.

 

Autor da Resenha: Abraão de Oliveira Sousa.

REFERÊNCIA:

 

MALAFAIA, Silas. Criação x Evolução: Quem está com a verdade? Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2009.

 

 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


QUAL A ORIGEM DA VIDA?

 

Segundo Laurence (2005) a vida na biosfera nem sempre foi do jeito que se vê, e os seres vivos podem sofrer modificações ao longo das gerações, caraterizando a evolução. No entanto, esta é uma afirmação um tanto precipitada visto que, até mesmo outros teóricos, tratam do assunto colocando-as como hipóteses, a exemplo de Paulino (2005, p. 94) que diz: “[...] várias hipóteses foram formuladas por filósofos e cientistas na ‘tentativa’ de explicar como teria surgido a vida em nosso planeta”.

A geração espontânea, também conhecida como abiogênese, transparece em suas teorias que as mesmas são formuladas sem nenhum fundamento, sem experimentos e de uma forma totalmente empírica. A lombriga, por exemplo, segundo a abiogênese surge na espécie humana de uma forma totalmente espontânea, bem como os vermes do lixo, as carnes e/ou frutos em putrefação.

No entanto, confrontando com essas teorias temos a Bíblia, que é a inquestionável palavra de Deus e que nos revela, e é verdade, que foi Deus quem criou o universo e tudo que nele há, bem como os vegetais e todos os seres viventes.

A ciência contesta a Bíblia, referindo-se a ela como sendo um livro mitológico, no entanto, a ciência nunca com seus experimentos conseguiu revelar de forma concreta a origem da vida, ao contrário da Bíblia, que diz que foi Deus de uma forma sobrenatural quem criou o universo e tudo o que nele há, e a Bíblia nos revela incisivamente que Deus é o autor e consumador da nossa vida.

Segundo está escrito em Gênesis 1:11

11 - E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.

12 - E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom. Diz ainda a palavra de Deus nos versículos 20, 21 e 22:

20 - E disse Deus: Produzam as águas abundantemente répteis de alma vivente; e voem as aves sobre a face da expansão dos céus.

21 - E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.

22 - E Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra.

Esses versículos nos mostram que Deus criou de forma distinta todos os seres e não de forma progressivamente evolutiva como prega a Abiogênese.

 

Sobre o autor: Abraão de Oliveira Sousa é professor de Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino da cidade de Santa Luzia - MA, lecionou Química e Biologia na Rede Estadual de Ensino. Estudou Biologia no Centro Universitário Leonardo Da Vinci - UNIASSELVI de Santa Catarina e, atualmente, é acadêmico de Química da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA. Cursou Teologia pela Faculdade de Teologia Hokemah e serve a Deus como diácono da Igreja em Santa Luzia.


REFERÊNCIA

 

LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio, volume único. 1 ed. São Paulo: Editora Nova Geração, 2005.

 

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia: citologia/histologia. 1 ed. São Paulo: Ática, 2005.